![](https://static.wixstatic.com/media/3ce337_d5610f7aed414167a62a37aff3671c18~mv2.jpg/v1/fill/w_978,h_733,al_c,q_85,enc_auto/3ce337_d5610f7aed414167a62a37aff3671c18~mv2.jpg)
Tarde com passeio no shopping e muita conversa educacional com minhas princesas. Dois assuntos fundamentais para o desenvolvimento social e econômico: Convívio social e Financas pessoal.
Primeiro conversamos muito sobre a importância de não gastar mais do que recebe e ter mais de uma fonte de receita, gerar renda através do trabalho, poupando o excedente para que o dinheiro trabalhe por você, desta forma, possibilitando múltiplas gerações de receitas, consequentemente estabilidade financeira e possibilidade de devolver parte a sociedade. Utilizei como exemplo, as minhas experiências como executivo, empreendedor e investidor, além de falar de receitas e despesas com exemplos reais.
Estudos mostram que crianças entre 8 e 15 anos já deveriam entender de orçamento (Receita x Despesas), custos fixos e variáveis, e sobre querer e poder. Ter um cartão de débito ajuda nessa fase de aprendizado.
O segundo assunto educacional do dia, utilizando-se de casos reais que aconteceram nesta tarde, foi o convívio social. Devido a fratura na canela, sofrida pela minha princesa mais nova, tivemos experiencias ruins, porém fantásticas para o desenvolvimento social das meninas. Acredito que elas já têm uma boa base vindo da minha família e da família da mãe, adicionado ao aprendizado na escola que frequentam, porém nunca é demais reforçar com casos reais.
“Não me impressiono com dinheiro, posição ou título. Me impressiona a forma com que as pessoas tratam as outras”
O primeiro desafio do dia foi desembarcar com a cadeira de rodas em frente a casa dos meus pais, onde devido a uma obra na casa vizinha, que já dura varios meses, o lamaçal nos obrigou a fazer algumas “manobras de circo”. Pela magnitude do custo desta obra, o proprietário seguramente não se importa com as duas multas já recebidas pela prefeitura e nem com pessoas com dificuldade de locomoção ou a segurança das pessoas, principalmente idosos.
Outros desafios do dia foram conseguir mudar de andar em um shopping na região dos Jardins, que tem um elevador pequeno e neste dia apenas um funcionando. Logo na entrada um rapaz, que chegou após apertarmos o botão do elevador, entrou na nossa frente e não segurou a porta, que quase fecha na perna machucada de minha filha. Por outras duas vezes, ficamos um bom tempo esperando o elevador que vinha lotado e ninguém se habilita a sair cedendo o lugar a quem deveria utilizar o serviço, mesmo com o aviso de exclusividade ocupando quase que a porta toda do elevador (veja foto acima). Em conversa com um cadeirante que estava na mesma situação ouvimos diversas histórias de como é desafiante ser um portador de deficiência física.
Um excelente exercício de conscientização social seria as pessoas passarem por situações como estas. Situações vividas neste último mês, aliado aos conceitos adquiridos até aqui, tem sido um bom exercício para se tornarem cidadãs ainda mais preparadas no quesito socioeconômico.
Escrito por: Cesar Cotait Kara José
Comments